Rapé Katukina – Cactus

Conheça agora o poderoso rapé Katukina – Cactus!

O rapé Katukina – Cactus é preparado com cinzas de Murici, tabaco Mói e Sabiá, com uma variedade de cactos chamada Dama da Noite, também conhecido como Selenicereus Grandiflorus ou rainha da noite, sendo muito utilizado por alguns indígenas da Amazônia, entre eles os Katukina, como ingrediente no preparo do rapé. Acredita-se que este cacto tenha propriedades de cura, sendo usado em cerimônias tradicionais indígenas para se conectar com o reino espiritual, além deixar o rapé mais forte e poderoso. Já no campo físico, acredita-se que o cacto também tenha propriedades anti-inflamatórias, o que pode ajudar a reduzir inflamações e dores no corpo.

A cinza Murici é proveniente da arvoré (Byrsonima crassifolia), uma planta nativa da América tropical, especificamente encontrada no Brasil, Guiana, Suriname, Venezuela e Colômbia. Ela é uma árvore de pequeno porte, podendo atingir até 10 metros de altura. Suas folhas são verdes escuras e ovaladas; as flores são amarelas ou vermelhas; as frutas são comestíveis e são frequentemente usadas na culinária local. A casca da árvore Murici é utilizada para produzir um dos principais ingredientes neste rapé: sua cinza. Atuando como um agente de fixação para ajudar manter a mistura unida. Esta poderosa árvore também é conhecida por suas propriedades medicinais, auxiliando no tratamento de variedades de doenças, sendo amplamente usadas na medicina tradicional, principalmente para reumatismo e problemas respiratórios.

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Os Katukinas utilizam o rapé como ferramenta para alcançar estados alterados de consciência, cura espiritual e física, se conectando com os ancestrais e a natureza. Alguns indígenas também acreditam que o uso do rapé katukina é uma forma de manter o equilíbrio entre o corpo, a mente e o espírito.

Esta etnia vive na região do alto rio Juruá, no Amazonas, Brasil. Eles são conhecidos por sua cultura rica e diversificada, incluindo cerimônias xamânicas, música e dança, além de uma arte corporal única, como tatuagens e cicatrizes ritualísticas. A língua Katukina é uma das mais isoladas e difíceis de serem estudadas entre as línguas indígenas do Brasil. A população Katukina é relativamente pequena, e enfrenta desafios como a perda de terras e a contaminação do meio ambiente por atividades como garimpo e agronegócio.

O xamanismo Katukina é conhecido pela tradição e popularidade da medicina indígena da “vacina do sapo Kambô”, chamada também de Kambô. Que é popular no Brasil e internacionalmente, essa medicina indigena garante uma experiencia única e extremamente forte atrelada a limpeza espiritual.

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